segunda-feira, 16 de abril de 2012

20 modelos de porcelanato Durável e resistente, esse revestimento conquistou definitivamente as casas brasileiras. Nesta seleção, há modelos para todos os bolsos e gostos. Leia as orientações para acertar na compra, instalação e manutenção. Ele mudou bastante desde que chegou por aqui, há 16 anos, trazido da Itália. Da primeira fabricação nacional, em 1996, até os dias de hoje, o porcelanato já assumiu inúmeros tons, texturas, tamanhos e imitou quase tudo cimento, pedra, madeira, metal e tecido. E os avanços não devem parar por aí, diante do alto investimento da indústria brasileira em tecnologia para o aperfeiçoamento das peças. Saiba mais sobre tendências, características, compra, escolha segura, instalação e manutenção.
TENDÊNCIA No início de outubro, as atenções se voltaram para o maior evento internacional do setor, a Cersaie (em Bolonha, na Itália), que contou com seis empresas brasileiras. Lá se confirmam algumas tendências e se revelam os padrões que poderão virar sucesso nos próximos anos. Vi muito marrom-acinzentado, azul-esverdeado e tons masculinos, como cinza e marrom, diz Irina Pandolfi, coordenadora da feira Revestir (São Paulo), que visitou a mostra. Também apareceram por lá revestimentos com relevos, sobreposição de desenhos e branco com várias serigrafias. Os brilhos e as reproduções de outros materiais continuam em destaque.
CARACTERÍSTICAS Feito de argila e feldspato e submetido a uma queima de 1 200 a 1 250 0C, o porcelanato é conhecido por sua alta resistência, durabilidade e porosidade quase nula, o que o torna bastante impermeável. Além de ser lindo, também é rápido de instalar, um atrativo para quem está reformando, conta a designer de interiores paulista Maximira Durigan. Ele só requer a regularização do piso, avalia a profissional. O porcelanato pode ser técnico (polido ou natural), com absorção de água menor ou igual a 0,1%, e esmaltado, quando esse número é menor ou igual a 0,5%. Quanto mais baixo esse índice, menor a porosidade e maior a compactação da placa, explica o químico Sérgio Ruzza, da Triaxial Representação e Consultoria, de Cocal do Sul, SC. Isso significa características mecânicas superiores, como resistência à abrasão, completa ele.
COMPRA Comece identificando as características de cada porcelanato (como polido ou natural) para escolher os mais adequados aos ambientes. Ter segurança na qualidade de fabricação e no recebimento do produto correto também é importante. Segundo o arquiteto paulista André Moral, da Step Revestimentos, as cores escuras e as versões com aparência de madeira trazem a sensação de aconchego, enquanto as claras favorecem a amplitude. Convém evitar as esmaltadas em casas de praia, onde o atrito com a areia é constante. No piso do boxe do banheiro ou em áreas descobertas, esse tipo de acabamento costumar deixar a superfície escorregadia quando molhado. Prefira as peças naturais, alerta a arquiteta Rita Müller, de São Paulo. A recomendação de André é aplicar produtos que torne as placas antiderrapantes. Em ambientes como a cozinha, atenção aos rústicos demais. Alguns retêm gordura com mais facilidade, orienta Rita. INSTALAÇÃO A contratação de mão-deobra especializada é imprescindível. Para me sentir mais segura, costumo comprar o revestimento já com esse serviço incluso, diz Maximira Durigan. O arquiteto André Moral alerta para os cuidados com as ferramentas adotadas. Em vez de maquita, prefira a riscadeira, que deixa o corte das peças perfeito, aconselha. Se você optou por porcelanatos grandes, André recomenda passar a argamassa tanto nas placas como no contrapiso. Essa dupla camada impede as trincas e o descolamento, completa. Para o rejuntamento, Ana Paula Menegazzo indica consultar as instruções do fabricante. Costumo usar os rejuntes de epóxi porque não são porosos, como os cimentícios, e simplificam a limpeza, revela André. MANUTENÇÃO Feita a limpeza pósobra, que remove o resto de argamassa e de rejunte, basta usar água e sabão ou detergente neutro no dia-a-dia. Alguns fabricantes contam com produtos específicos para a remoção de sujeiras e convém consultá-los no caso de manchas mais difíceis, como tinta, café e ferrugem. Evite produtos químicos e abrasivos, pois podem prejudicar o esmalte.
Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/20-modelos-de-porcelanato

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