quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Design e Vida: Vamos fazer alguns cálculos. O dia tem 24 horas, sendo que em média estamos 8 horas inconscientes (dormindo). Das 16 horas que sobram, no mínimo metade deste tempo utilizamos para o trabalho. Passamos metade de nosso dia consciente trabalhando. Praticamente metade de nossas vidas estamos e estaremos trabalhando. Se você é daqueles que acredita em trabalhar para construir um patrimônio para só depois desfrutá-lo, talvez quando aposentado, infelizmente iremos decepcioná-lo(a). A possibilidade de fazer o que se gosta e unir prazer ao trabalho diário pode trazer, além de muita felicidade, entusiasmo e qualidade de vida, ganhos expressivos também financeiramente. É o que afirma Mark Albion, autor do livro “Making a Life, Making a Living”, ainda sem tradução para o português. Albion concedeu uma entrevista à Revista Você S.A., onde comentou a pesquisa que realizou sobre o assunto. Ele investigou a vida de 1.500 profissionais que obtiveram seu diploma de MBA (Master in Business Administration) nas melhores escolas americanas há 20 anos. Quando fizeram sua primeira opção de emprego após o curso, 83% (1.245 pessoas) afirmaram que ganhariam dinheiro primeiro, para depois fazer o que realmente desejavam. Escolheram o emprego por causa do salário. O restante, 17%, disse que faria aquilo que realmente lhe interessava, independente da questão financeira. Vinte anos depois, os resultados são surpreendentes: entre os 1.500 pesquisados, Albion encontrou 101 multimilionários. Apenas um deles pertence ao primeiro grupo. Os outros 100 faziam parte do segundo, de 255 profissionais que seguiram sua paixão. A experiência mostra que as chances de ficar milionário fazendo o que se gosta são 50 vezes maiores de quem trabalha apenas para ganhar dinheiro. Fazer o que gosta é uma equação de paixão + dedicação que tem por conseqüência resultados acima da média, principalmente financeira na vida profissional e qualidade de vida na pessoal. As empresas querem profissionais assim e os profissionais querem ser assim, mas a ilusão da busca inconsciente de que “ganhar dinheiro” é mais importante do que o “como ganhá-lo” frustra muita gente. Não inveje pessoas felizes e bem sucedidas, aprenda com elas. Abraços, Eduardo M. Borba Fonte: trecho retirado de Você S/A.

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